domingo, 10 de março de 2013




ERVAS  MEDICINAIS  E SAÚDE  DA  MULHER
              O Sagrado Feminino

"As mulheres honram o seu caminho sagrado quando se dão conta do conhecimento intuitivo inerente a sua natureza receptiva. As mulheres precisam aprender a amar, compreender, e, desta forma, curar umas às outras. Cada uma delas pode penetrar no silêncio do próprio coração para que lhe seja revelada a beleza do recolhimento e da receptividade". 
Jamie Sams.


Este treinamento é destinado às mulheres simpatizantes das Terapias Naturalistas e que utilizam as Ervas Medicinais na prevenção e tratamento dos problemas femininos que tanto nos afligem.

Cheguei a estes temas orientada pelas frequentes dúvidas que chegam através email de leitoras que sofrem de diversos problemas ginecológicos e pedem orientação para um tratamento natural utilizado as Plantas e Ervas Medicinais. 

PROGRAMA DO CURSO 

MÓDULO I:  13 e 27/Abril 

Noções sobre Princípios curativos das Plantas Medicinais 

1) Porque as Ervas Medicinais curam? Princípios Ativos. Propriedades Curativas. Toxicologia.
2) Formas de Preparo: chás, compressas, cataplasmas, banhos diversos, sucos, tinturas, pomadas, unguentos, xaropes, vinhos, óleos. (Apresentação de DVD ilustrativo)

MÓDULO II: 11 e 25/Maio

O  Ser Feminino em transformação

1) O corpo, suas transformações e emoções associadas: a menina, a adolescente, a jovem, a anciã (Menarca; 1ª relação sexual; o casamento; a maternidade; a menopausa).
2) Os papéis sociais da mulher e as dificuldades de integração entre eles.
3) A Lua: sua influência nas emoções e no organismo da mulher. Plantas e Ervas Femininas.

MÓDULO III: 08 e 22/Junho;  e 06 e 20/julho

Principais Doenças Femininas, Prevenção e Tratamento com Ervas Medicinais

Doenças Sexualmente Transmissíveis. Disfunções Menstruais. Tratamento e prevenção com Ervas Medicinais para 30 doenças que mais  preocupam as mulheres.); Formas utilizadas, dosagem, tempo de utilização. (Apresentação de vídeos sobre saúde da mulher).

FACILITADORA:  Iára Vieira (Psicologia Médica e Psicossomática, Fitoterapeuta e Homeopata).

CARGA HORÁRIA: 52 horas  (40 h/a + 12 h estudos dirigidos)

HORÁRIOS: Sábados – das 9:00 h às 14:00 h

INVESTIMENTO: R$ 720,00 (4 x R$180,00) 

Inclusos no investimento:  1 apostila por módulo, certificado, coffe break e orientações terapêuticas individualizadas para as participantes.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES: iarasovieira@yahoo.com.br 
                                             Tel: 21-9628-3621;  7193-9544

LOCAL: Copacabana (endereço e maiores detalhes fornecidos após inscrição)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

FARMÁCIA VIVA - PARTE III

Para instalar o Horto Medicinal, seja no solo ou em vasos, deve-se escolher um local onde incida pelo menos cinco horas de sol por dia, durante o ano todo. O local deve ser bem drenado e protegido de ventos frios e fortes, para que as plantas cresçam com vigor. 
Mesmo em casas que têm pouca incidência de sol é possível plantar algumas ervas que se adaptam a locais pouco iluminados.  Deve haver disponibilidade de água de boa qualidade para regar as plantas.  O Horto Medicinal pode ser feito no sítio, no quintal ou no jardim.  Para apartamentos ou casas sem quintal a opção é plantar em recipientes, que podem ser de plástico, de cerâmica, de cimento, de bambu, ou no que estiver disponível.

ESCOLHA DAS ESPÉCIES
A princípio deve-se observar as espécies nativas, as que fazem parte da flora local.  É necessário se informar sobre as exigências climáticas de cada espécie para identificar as que se adaptam ao clima local. A maioria das espécies medicinais se adapta as condições de clima tropical e subtropical; algumas precisam de clima mais frio para produzir.  Espécies que têm capacidade de adaptação a diferentes condições climáticas: Alecrim, Alfavacão, Arruda, Bálsamo, Boldo, Capim cidreira, Dente de leão, Guaco, Hera terrestre, Hortelã, Levante, Malva, Manjericão, Melissa, Mil folhas Poejo, Sálvia, Tanchagem.
IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES
As plantas são conhecidas por nomes populares ou comuns e por um científico.  O nome comum é aquele dado pelas pessoas, variando de um local para outro, fazendo com que uma planta tenha um nome em cada região ou um mesmo nome para espécies diferentes, por isso, a identificação da planta somente pelo nome comum não é confiável.  A nomenclatura científica é confiável, uma vez que o nome científico é universal, é sempre o mesmo em qualquer parte do mundo.  Ao adquirir sementes ou mudas de plantas matriz, deve-se identificar corretamente a espécie medicinal.  Somente com a identificação correta pode-se ter certeza de estar utilizando uma planta com as propriedades medicinais desejadas.

PARACELSO

O PODER DE CURA


“Aquele que pode curar enfermidades é médico. Nem Imperadores, nem os Papas, nem os colégios, nem as escolas superiores podem criar médicos. Estas apenas podem conferir privilégios e fazer com que um indivíduo que não é médico, pareça que é.  Podem lhe dar permissão para tratar e até para matar, mas não podem lhe dar o poder de curar!  Não podem fazer um médico verdadeiro se não lhe for concedido este direito por Deus.  O verdadeiro médico não se jacta de sua habilidade, nem exalta sua medicina, nem procura monopolizar o direito de explorar o doente.   Sabe que a obra deve elogiar o autor e não o autor a sua obra.
Há um conhecimento que deriva do homem, e outro que deriva de Deus, por meio da Luz da Natureza.  Aquele que não nasceu para ser médico, nunca terá êxito.  O médico deve ser leal e caritativo.  Aquele que ama a si mesmo e ao seu próprio bolso, fará muito pouco bem pelos seus doentes.
A Medicina é muito mais uma arte do que uma ciência.  Conhecer experiências obtidas pelos outros é útil para o médico.  Porém, toda a ciência dos livros não pode fazer de um homem um médico, a menos que o seja por natureza.  Só Deus dá a sabedoria médica.”


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

MANJERICÃO


MANJERICÃO (Ocimum sp. 3)
Parte utilizada: folhas  
Princípios ativos: timol, estragol, metil-chavicol, linalol, cânfora e taninos.
Propriedades: estimulante digestiva, antiespasmódica gástrica, galactagoga, béquica, anti-reumática, antisséptica, carminativa, tônica.
Indicações: estimula a lactação e tratamento de fissura dos mamilos; tônico nervoso, estafa mental, intelectual e nervosa; dores estomacais, má digestão, flatulência, cólicas intestinais, espasmos estomacais, problemas respiratórios, insônias, enxaquecas, dispepsias nervosas, algumas afecções renais, estimula a diurese, tônico do sistema nervoso central e do córtex da supra renal.

MALVA


MALVA (Pelergonium graveolens)


Parte utilizada: parte aérea
Princípios ativos: mucilagens (penoses, hexoses, ácido galacturônico); ácidos fenólicos (clorogênico, cafeico, cumarínico); antocianinas (malvina, malvidina); flavonóides, taninos, vitamina A, B1, B2, C, oxalato de cálcio, resinas, aminoácidos (lisina e leucina).

Propriedades: antiinflamatória, emoliente, demulcente, adstringente, béquica, laxativa, vulnerária, cicatrizante, lenitiva.
Precauções: recomenda-se fazer a extração das mucilagens a frio.
Interações: associada a camomila e tansagem para compressas na pele.
Indicações: tosse, calmante, inflamação da garganta e do ouvido, inflamações ovarianas, colo do útero, vaginites, cistite e nefrite.

FUMÁRIA


FUMÁRIA 
(Fumaria officinalis)
Parte utilizada: toda a planta  
Princípios ativos: alcalóides (fumarina); protopina e ácido fumárico, sais de potássio. 
Propriedades: diurética, estomáquica, laxante, depurativa, cardiotônica, a fumarina exerce uma ação anti-histamínica, antiasmática, antiinflamatória e inibe a liberação de serotonina, os flavonóides conferem uma ação espasmolítica, digestiva, colerética, colagoga e ligeiramente laxante, os sais de potássio possuem ação diurética, antiagregante plaquetário, cardiotônico e antiarrítmico.
Superdosagem: pode-se considerar um pouco tóxica, se for usado em tratamentos longos, pelo que não se deve abusar é recomendado um tratamento descontínuo devido a presença de alcalóides.   
Contra indicações: para indivíduos que sejam acometidos por Glaucoma, na gravidez e na lactância. 
Precauções: tratamento da hipertensão arterial, já que os alcalóides se comportam paradoxalmente de acordo com a dose administrada: adota ação hipotensora, em baixas doses e ação hipertensora, em altas doses.
Indicações: perturbações das vísceras abdominais, desintoxicação do fígado, pâncreas, purifica o organismo, obesidade, urticária, eczema, nas afecções hepatobiliares, disquinesias hepatobiliares, colecistites, colelitíases, enxaquecas originadas com uma disfunção hepatobiliar; na prevenção da arterioesclerose; na asma; como tratamento de fundo de dermatites: eczemas, ictioses e psoríase, depurativo no tratamento de fundo de dermatites.

FÁFIA


FÁFIA 
(Pfafia sp.)
Parte utilizada: raízes
Princípios ativos: vitaminas A, B, C, D, E, F, ácido pfáfico, fasfosídeos,  estigmasterol,  sitosterol, alantoína, sais minerais (fósforo,, cálcio e potássio), aminoácidos, mucilagens, saponinas, ecdisterona.
Propriedades: tônico para o organismo em geral, imunoestimulante, cicatrizante, antiinflamatório. 
Superdosagem: quando ingerida acima de 10 g, pode ocorrer agitação, nervosismo, ansiedade, hipertensão, erupções na pele, diarréia e insônia, utilizar de 3 a 12 meses fazendo o intervalo terapêutico.   
Efeitos colaterais: pode ocasionar insônia por excitação nervosa. 
Contra indicações: evitar excesso para hipertensos, para pessoas com transtorno de ansiedade. 
Precauções: não deve ser usado por pessoas hipertensas sem orientação terapêutica; pode ocorrer distorções nos resultados de análise para determinação de ferro sérico; na forma de pó deve ser dissolvida em água ou leite e tomada às refeições.   
Interações: não se recomenda sua utilização com medicamentos ou plantas que contenham sais de ferro. 
Indicações:  como auxiliar no tratamento de irregularidades circulatórias, estresse, anemia, diabetes, astenia.